Dois policiais federais denunciaram seis policiais militares à Justiça

Essa semana um caso que envolve policias militares e policiais federais chamou atenção na imprensa baiana. O fato é que quatro soldados da Polícia Militar, lotados na Companhia Independente de Policiamento Especial (Cipe-Sudoeste), e dois agentes da 34ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), de Brumado, foram presos por volta das 22h desta quarta-feira (23) por uma determinação da Justiça Federal. Dois deles são associados do AJUPM(BR) e tiveram, imediatamente, o acompanhamento 24h da equipe de advogados que atua naquela região.
Segundo os principais noticiários, os PM’s fazem parte de uma equipe que faz o policiamento preventivo a assaltos a banco em algumas cidades do sudoeste baiano. Eles receberam uma denúncia dos moradores de Ibicoara, a 509 km de Salvador, que relatava a presença de homens armados em uma caminhonete no centro da cidade. Os PM’s foram averiguar e encontraram a L200 na estrada entre Ibicoara e Barra da Estiva.
Os policiais federais, após a abordagem dos PM’s, informaram quem eram e que estavam fazendo uma investigação na região. Depois disso as versões se multiplicam e, o que se sabe é que, os policiais federais denunciaram o caso à Justiça, alegando que esses quatro agentes da Cipe do Oeste teriam atrapalhado a investigação, constrangendo os policias ao fazerem a abordagem.
Segundo o advogado Leonardo Mascarenhas, a prisão é arbitrária e sem sentido. “O procedimento na abordagem foi padrão, sem nenhum excesso. Houve até despedida cordial entre os policiais que seguiram normalmente seus caminhos. Quando a prisão foi decretada em Jequié ninguém entendeu nada. Nós já estamos providenciando a revogação dessa ordem de prisão e a retratação do juiz que determinou a sua continuação. A previsão é que eles sejam soltos o mais rápido possível, se Deus quiser”, afirma indignado o advogado.
Segundo a assessoria de comunicação da PM, o juiz decretou a prisão preventiva dos policiais militares, "mas uma prisão preventiva implica que os envolvidos poderiam atrapalhar a investigação do caso, coagir testemunhas ou até mesmo fugir", declarou uma representante da assessoria.
Até o fechamento dessa matéria nenhuma novidade sobre o andamento do processo foi registrada.
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Isabela Sales com informações do Correio
Assessoria do AJUPM(BR)
DRT 4003/Ba